Neste episódio Zé Carocinho e Maria Galega relatam a primeira visita em uma colônia... Parte II
Naquele dia, a manhã demorou mais para passar, as atividades pareciam não ter fim. Era resultado da ansiedade e enorme curiosidade em conhecer a colônia e, principalmente a vida dos estudantes.
Quando chegamos ao caminhão a algazarra já tomava conta de todos. Alguns estudantes relataram que não acreditavam que iríamos passar o fim de semana na colônia, outros estavam eufóricos e já nos convidavam para conhecer suas colônias.
Embarcamos e todos queriam sentar ao nosso lado, contar e ensinar como viajar no pau-de-arara. Escutávamos tudo com total atenção, observando tudo ao redor e como eles se comportavam. Durante o trajeto na BR 317, deu um pouco de medo pela velocidade do veículo, mas logo me entreguei à satisfação de sentir a face acariciada pelo vento simultaneamente com a sensação de liberdade e mais as brincadeiras dos estudantes. Agora, quando entramos no ramal da Cajazeira, a velocidade diminuiu, mas por causa dos buracos preferi ficar em pé. Estava surpreso com a proximidade com a floresta, a naturalidade e familiaridade dos pequenos com o meio de transporte, a descoberta de um calendário para a prática de queimada e as distâncias entre as casas. Praticamente viviam isolados.
Naquele dia, a manhã demorou mais para passar, as atividades pareciam não ter fim. Era resultado da ansiedade e enorme curiosidade em conhecer a colônia e, principalmente a vida dos estudantes.
Quando chegamos ao caminhão a algazarra já tomava conta de todos. Alguns estudantes relataram que não acreditavam que iríamos passar o fim de semana na colônia, outros estavam eufóricos e já nos convidavam para conhecer suas colônias.
Pau-de-arara. Foto: Wander Silva
Embarcamos e todos queriam sentar ao nosso lado, contar e ensinar como viajar no pau-de-arara. Escutávamos tudo com total atenção, observando tudo ao redor e como eles se comportavam. Durante o trajeto na BR 317, deu um pouco de medo pela velocidade do veículo, mas logo me entreguei à satisfação de sentir a face acariciada pelo vento simultaneamente com a sensação de liberdade e mais as brincadeiras dos estudantes. Agora, quando entramos no ramal da Cajazeira, a velocidade diminuiu, mas por causa dos buracos preferi ficar em pé. Estava surpreso com a proximidade com a floresta, a naturalidade e familiaridade dos pequenos com o meio de transporte, a descoberta de um calendário para a prática de queimada e as distâncias entre as casas. Praticamente viviam isolados.
Ramal Cajazeira. Foto: Wander Silva
Os pais dos três estudantes, a aluna A da 5ª série e os alunos J e R ambos da 8ª série, nos aguardavam com um banquete composto de carne de caça, no caso Paca, arroz, macarrão, feijão, farinha d'água e suco de caju servido sobre a mesa de madeira maciça. A casa aconchegante, toda de madeira com uma área coberta ao redor e várias fruteiras por perto.
Almoçamos assim que chegamos. Todos muito solidários e não mediam esforços para agradar. Experimentei a carne de caça, neste caso foi servida assada. Gostei do sabor, da textura e não era gordurosa. A sobremesa foi uma deliciosa conversa ao redor da mesa acompanhada com aquele cafezinho coado em coador de pano.
Os três irmãos nos mostrou tudo, a casa, a colônia, os animais com tanta felicidade de estarmos ali que me senti um familiar. No final da tarde fomos jogar futebol no pasto ao lado do ramal que acabou com uma divertida batalha municiada por esterco seco e muitas gargalhadas. Terminamos com todos deitados no gramado e exaustos; enquanto conversávamos, também acompanhávamos o movimento solar proporcionando um espetáculo de cores fazendo do céu uma tela com nuances variadas a cada instante.
Neste momento senti uma paz enorme envolvida com tamanha felicidade.
Almoçamos assim que chegamos. Todos muito solidários e não mediam esforços para agradar. Experimentei a carne de caça, neste caso foi servida assada. Gostei do sabor, da textura e não era gordurosa. A sobremesa foi uma deliciosa conversa ao redor da mesa acompanhada com aquele cafezinho coado em coador de pano.
Os três irmãos nos mostrou tudo, a casa, a colônia, os animais com tanta felicidade de estarmos ali que me senti um familiar. No final da tarde fomos jogar futebol no pasto ao lado do ramal que acabou com uma divertida batalha municiada por esterco seco e muitas gargalhadas. Terminamos com todos deitados no gramado e exaustos; enquanto conversávamos, também acompanhávamos o movimento solar proporcionando um espetáculo de cores fazendo do céu uma tela com nuances variadas a cada instante.
Neste momento senti uma paz enorme envolvida com tamanha felicidade.
Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!
Abraços,
Zé Carocinho e Maria Galega
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!
Abraços,
Zé Carocinho e Maria Galega
Veja também:
Episódio I, Episódio II, Episódio III, Episódio IV,
Episódio V, Episódio VI, Episódio VII, Episódio VIII,
Episódio IX, Episódio X, Episódio XI, Episódio XII,
Episódio XIII, Episódio XIV, Episódio XV,
Episódio XVI, Episódio XVII, Episódio XVIII,
Episódio XIX, Episódio XX, Episódio XXI,
Episódio XXII, Episódio XXIII, Episódio XXIV,
Episódio XXV, Episódio XXVI, Episódio XXVII,Episódio XXVIII
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